Quero arranhar o céu dos tolos

Quero arranhar o céu dos tolos
Gênios da mesmice cultural
Recuso uma fatia deste bolo
Traste que eles chamam de moral

Estou na contramão à passos largos
Largo o sistema que me fez
Faço o que manda a cartilha?
Só se me forçarem outra vez!

Nego e renego o cinismo
Hipocrisia? Fecho os olhos para não ver
Morre(ou vive)- desgraçado o mundo
Ainda vem me perguntar: Por que?

Criam ufanismos- doces falas
Pegam um modelo que nao crês
Talvez até criam, falta ousadia
Pra mostrar tal mundo pra você

Ou será que o próprio sistema
Visa tão somente escravizar?
Cerca de neom- fama- riqueza
E com isso te robotizar?

Para que pensar?Só obedeça
Deixe que pensamos por você;
Pra que ser irmão, vizinho, amigo?
Importa, crescer, crescer, crescer!

Quero arranhar o céu dos tolos
Marionetes que se deixam enrredar
Pelo consumismo exagerado
Que ao resto faz ignorar

Quero arranhar o céu dos tolos
Tal que os consiga incomodar
Fundo qual a voz na consciência
"_Onde vós penseis que vão chegar"?

Quero arranhar o céu dos tolos
Este que corrompe seu irmão
Arrancando o que têm de belo
Sonhos, sentimento, emoção

Quero repensar o céu dos tolos
Homens do milênio que virou
Talvez nele escreva alto e claro
_Filho, seu "sistema" te arruinou

Pena que o homem, este cúmplice
Vai em busca de outra ilusão
Que ensine-lhe o consumismo
E devore-lhe o coração.

kiko dos santos
Enviado por kiko dos santos em 16/12/2008
Reeditado em 01/03/2011
Código do texto: T1338721
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