INFINITO MAR

Vou navegar nas ondas do teu corpo,

Entre tuas curvas entrarei devagar,

E seguirei navegando certo...

Na doce onda dos teus prazeres,

Vou manobrando com jeito, lentamente,

E, finalmente, no teu cais aportar.

Na mansa calma do teu mar agora,

Quando estou perto, começa a se agitar,

Entrarei no turbilhão de tuas águas...

Em tua boca quero me afogar.

Há uma tempestade no meu coração,

Sem um rumo ou direção pra poder voltar...

Mas, sómente agora tive a certeza,

Que em tua praia quero sempre naufragar.

Vou navegar... vou navegar...

Em tuas ondas e não acordar...

Vou navegar... vou navegar...

Neste teu infinito mar.

WILSON FONSECA
Enviado por WILSON FONSECA em 05/04/2006
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