Bad trip

Que sinos batem

à meia luz de sonos

toscos como você?

Será de ouvidos

que perseguem e,

tortos, se agridem?

Quem será que sou

nos abatares que,

verás - homem tão maldito -,

se rebatem por se partirem?

Ora pois,

de que jeito sois

vós que nas

metades nos limita?

Loucos sons escaldantes

que meus tímpanos

derretem, ouçam o que peço.

Saibam do que canto.

Que em medo e encanto,

foste tu o alegórico.

E pra que choro

e vivo? Alegre

sentia-te em medo

de partiste.

É porque é tão

confuso em mim por ti

na esquina dos erros certos.

Bom que se soubesse

a verdade do que vistes;

de algo duro e sublime!

Tinhas medo de sentir

regalias nunca tidas;

inconseqüentes e maldizentes

por escárnios e prefixos.

*Isso não quer dizer nada.

Raul Furiatti Moreira
Enviado por Raul Furiatti Moreira em 22/12/2008
Código do texto: T1348894
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