UM DIA TALVEZ...

Quando a minha lua...
Estiver quase nua!
Ficando minguante...
Em seu quadrante!

Como a nova, tão vazia...
E muito pouco vista!

Sentirei falta do tempo...
Que era vista como lua cheia!

E talvez, me contente...
Apenas com a lua crescente!
Mas esta, de presente...
Tem se feito de ausente!

E a lua cheia...

Pra mim, esvaziou-se!
Restou a nova...
Que a mim, também negou-se!...
Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 30/12/2008
Reeditado em 30/12/2008
Código do texto: T1360092
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