Plenos

Assim com o mar

a beijar-nos os pés,

de mãos dadas, talvez.

Deitados, sentados?

Pouco importa,

se na terrífica concordância

dos solenes silêncios,

ecoam tonitruantes

as alegrias do nosso amor.

Assim em dourada luz

enlaçados talvez

unos e livres

no instante mágico permitido.