Destino

O imã dilacerou,

O dia já partido.

O cabelo me tocou

Ah, peito ferido.

Dias e dias, ninguém sabe

O não ser igual de cada dia,

Manhã depois do pesadelo

Almoço às doze, alguém diria,

O sol cortante naquela tarde

E nada é o mesmo.

Nem a lâmina no olhar

Ela é quente, ela é fria,

De adoecer, de encantar,

É pronta, é tardia

É o que vemos

É o que vê

Taquicardia.

Julio Urrutiaga Almada
Enviado por Julio Urrutiaga Almada em 03/01/2009
Código do texto: T1365079
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