É Hora do Adeus! (corrigido)

da minha essência do ser

pensando alguém conhecer

deixo sem perceber

para sombras perversas

portas, e janelas abertas

entre silêncios e tormentos

a alma fraca, tonta

que dela toma conta

adormecem as mãos sem conteúdos

de sentimentos ocos, vazios

os olhos se prendem a tudo

pensam ter visto tudo

sentido ou imaginado

sem ter compreendido

as cores dos males do mundo

é hora do adeus

deste mundo sem perdão

deixo aqui meu sangue

meus livros e minhas horas

quem sabe noutro planeta

consiga plantar apenas 1 girassol !

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10/04/06-12h

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 10/04/2006
Reeditado em 10/04/2006
Código do texto: T136785