Forjando Beleza

No sopro da criação
Derrete-nos seu calor
No fervilhar so seu peito
Milhões de graus_ o amor

Meu coração é bigorna
Com versos me vem martelar
Amolecendo de vez
Minha'lma de manganês

Forjaste sim um arado
Meu rosto vieste arar
Rasgando o que minha alma usa
Blindagem de ferro - gusa
Correntes, e não poucas grades...
Minha alma presa está
Se pode fugir_ não tenta
Viciou-se, está sedenta

No sopro da criação
Derrte-nos seu calor
A forja: Papel e caneta
Impregnados de amor

Com seus traços delicados
Sorrisos a modelar
Confesso, vez derradeira
Sou ferro_ Tú és ferreira.

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"Dedico à Miriam Ferreira com todo carinho."
kiko dos santos
Enviado por kiko dos santos em 05/01/2009
Reeditado em 03/02/2011
Código do texto: T1368721
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