Não sou nada, apenas um

Não sou nada, apenas um

Não sou água, nem sou mar,

Sem espaço para voar

Queria alçar ao infinito

Sufoquei este meu grito

Não vou a lugar algum

Não sou nada, apenas um

Que não sabe o seu lugar

Nem jamais sabe parar

Desliza a alma na areia

Com o canto da sereia

Embala o sonho na bruma

Esquenta o sangue na veia

- A aranha faz sua teia

E eu... sem vida nenhuma !

São Paulo 05/01/2009

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Site: www.usinadeletras.com.br