Estranhos sinais vindos aqui e ali...

Estranhos sinais vindos aqui e ali

Mudanças repentinas, fora de estação

Olhares ora distantes, ora afáveis

Buscas de assuntos pulando a rede

Ah! olhar que vagueia mesmo tocando a rua

Pequenas pendências de fim de tarde

Outro olhar buscando, sem ser discreto

Algumas alegrias na fronte

Troca uma música que toca, outra enxorta

Clama uma atenção que variou entre o tempo

O fino papel branco recebe o que lhe damos

Frio vindo de outra estação

Água que pára, pequenos doces não são mais vistos

Remexendo o velho baú, ah! minha amada Ilha

Uma e outra palavra mais amiga passou rápido

Um fulgor de amor para pequenos versos sem muita rima

Outra direção, novas solidões em cantatas e sonatas

Desse prazer que abala o peito

Pequenas novidades, adereços para contar outras passagens

Quanto tempo que se passa, sem passar adiante, novos tons

O perfume inebria, algumas cores difusas, outros sorrisos

Se é para lamentar, me calo, olho uma página do livro, rio

Um riso que se alarga, novidades & curiosidades, TV sem sexo

Lacunas em passadas pela tela, são risos virtuais

Mesmo como tais, ao menos são

A mão que toca, escreve e alucina

De tão estranhos sinais, outras vidas

Um trato mais gentil, que se espera

Alguma luz visceja, mais um brilho, outro dia para ser feliz

Antes que a tela fique em branco...

Ainda podemos amar.

Em algumas buscas, por esse interior, vislumbrei novos infinitos, doces virtuais com perfumes ardentes.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 28/04/2005
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