Contemplação
deitado
na contemplação sepulcral do absurdo.
dez amuletos vermelhos, cem odes decimais
nas trinta e nove luzes verdes de decadência.
extravagante estou numa cama de flores e herbáceas brancas, de [aromas hahaha tão puros e desconhecidos!
e numa viagem toda louca de pressão baixa e café.
que as luzes amarelas incandescentes pequenas virgens do Sol querem cortar
o meu barato, me chamando pra cama 'vem, ai' e tudo mais, mas minha onda é muito
mais forte que isso.
dos generais e aviões, com as sete chaves do escondido
quero ser amigo;
cara, eles me dizem que o pretume do céu que se aproxima nessa noite é uma farsa! Pois
o azul ainda está lá, por trás dessa maquinaria alada, ele não fugiu nem vai nascer
(como bem citado por Voltaire)
ele está lá, azulããããão, vendo tudo.
ele é louco, e foi isso que me disseram os gentis senhores
durante nosso cafezal.