Separação

E fica difícil dar um sorriso

Destrancar a voz

Havia tanta coisa a ser dita

Revivida entre nós

Fecho os olhos pra melhor sentir o cheiro esquecido

Tato adormecido

Falso paladar

Queria correr...

Voar pra longe dos braços teus

E cada vez se faz mais precisa a mão do adeus

Virar o corpo pra que o rancor não entre n'alma

Tentar não perder equilíbrio nem calma

Necessária classe a ser mantida

E uma música leve traz à tona o pensamento

Da felicidade de muitos momentos

Felicidade?

Falsidade?

Cordialidade?

Simples simpatia?

Nenhuma consideração

Fim da empatia entre os corpos

Entre as vidas...

Caminho para uma mútua solidão

Fim do tesão

Paz de espírito.

Tereza de Bezerra
Enviado por Tereza de Bezerra em 08/01/2009
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