Simplesmente Adeus
Não sei ao certo o que o meu peito cultua.
Não sei ao certo se abro os braços para sair a rua,
Ou se me fecho em casa e velo a dor.
Está sendo difícil para mim,
Não pensei que a tua partida fosse me ferir tanto.
Enquanto não saio dessa confusão meu peito deserto sofre,
Enquanto a minha cabeça padece.
Não há perdão,
Não há qualquer poesia,
Que neste momento me tire da escuridão.
Tu não entendeste o sentido,
Até porque, não havia motivos.
Se o meu pecado foi não ter direção,
Se foi não te dar a devida atenção...
Não há o que, nesta despedida, te pedir para voltar.
O meu mundo é puro egoísmo.
Talvez ainda tenha que aprender a ser servo de alguém,
Antes de querer ter.
Choram as flores;
Sofrem os mururés...
O rio, quão belo, sob a noite mais escura,
Sob a brisa suave, não acalenta o meu cansaço.
Pois você, dama das horas,
Foi-se sob a certeza...Nunca mais voltar.