SOB A LUZ VERMELHA...

Que mal iluminava o ambiente!
Os apaixonados de corpos calientes...
Dançavam abraçados na vermelhidão!
Olhares já acostumados com a pouca luz...
Alguns, choravam suas mágoas no bar!
O garçom era o consolo das tristezas alheias...
Outros, se recolhiam em suas mesas
na solidão!
Curtindo em silêncio suas dores de amor...
Deixavam rabiscados nas mesas
o nome da dor!
A noite passava, já era madrugada...
Sempre voltavam para embriagar-se!
Pois lá, descarregavam suas dores,
mágoas e rancores...
De amores fracassados,
de quem foi mal amado!
Enquanto no salão,
os casais emocionados dançavam...
Com toda a intensidade e vibrantemente!
Daqueles que vivem na Boemia da vida!...

Participação: Nas Asas da Imaginação
Ciranda de Ilze Soares.

Publicado também em PPS.
Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 20/01/2009
Reeditado em 12/09/2009
Código do texto: T1394943
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