Cântico de Gratidão

É grato cantar para Deus.
É grato louvar o teu nome,
Jesus, meu grande amigo.
Sou grato a ti, por tudo o que fizestes por mim.
Pois nenhum outro faria.
Quase dois mil anos depois,
Eu viria a conhecer-te,
e saber do homem admirável que fostes.
Cedo tomaste a consciência
da tua nobre e árdua missão
e logo entendestes o que havia de fazer.
Pois valeria a pena.
Por isso, não hesitastes.
Tu pensastes em todos, pensastes em mim.
Sim, valeria a pena.
Por qualquer um que viesse a conhecer-te, amando-te ou não.
Te amo pela tua decisão.
Obrigado, Jesus, meu abrigo.
Abrão não negou seu filho. Ofereceu-o sem hesitar.
Porque confiava em Jeová.
Mas o anjo bradou do céu e preservou a vida de Isaac.
Porém, o Pai te pediu a tua própria vida e tu não negastes.
Mesmo sabendo que o pai te viraria as costas
no momento mais crucial da tua vida.
E te deixaria sozinho com o teu dilema.
A vontade era do Pai, mas a decisão era tua.
Só tua. Somente tua.
Nenhum anjo bradaria do céu
para impedir o teu sacrifício.
Não haveria nenhum cordeiro para substituir-te.
Naquele momento estavas destituído da tua glória.
Sem a tua natureza divina.
Era única maneira de salvar a minha vida.
Assim, eu pude entender que é possível vencer a morte.
Obrigado pelo véu, no templo, rasgado.
Que rompeu a minha separação com o Pai.
Obrigado por todas as palavras que deixastes.
Pela paz que ensinastes nos teus dias aqui.
Não pude conhecer-te fisicamente.
Mas o teu Espirito Santo te faz presente.
E de mim te faz conhecido.
O teu exemplo é incontestável.
A tua autoridade é inexorável,
Sem contudo deixar de me contemplar com a tua bondade.
Com a operação da tua justiça e da tua equidade.
É grato cantar para ti.
É grato louvar o teu nome,
Jesus, meu melhor amigo.




Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.