MANHÃ DE LUZ

Beber da luz que é derramada

ao sol da manhã bela e os raios

que ultrapassam os lábios

frondosos do Jardim.

Sair a caminhar nos pastos

verdes e azuis os céus brilhando,

e a voz se derramando

dos penhascos mais altos.

Soltar um pombo e em suas asas

sonhar com o vento que o carrega,

porque eu não seria

livre como este pombo

sem a luz que derrama-se

do penhasco solar de Teus

dedos, dos raios que perpassam

os Teus dedos frondosos e sublimes.

Das manhãs que as cortinas belas

de Teus olhos lançam à terra.

Dos pombos que me levam

mais alto nos sonhos brancos das manhãs.

Júlio Miguel
Enviado por Júlio Miguel em 23/01/2009
Código do texto: T1400521
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.