Por Alícia
Tinha uma vida amada
de dois,
um meigo e sincero
outra valente e bela.
Esqueci das datas.
porque no amar
não se faz hora,
nem se conta tempo,
meiga-se no laço!
Rompi o tempo
e esqueci de mim,
mas não dela:
fui por acaso dopado,
por todos os temas de amor
louco, afogado, alado.
No esquecer de mim,
esqueci de plantar.
Muito menos a
terra plantada,arar.
No me olvidar
esqueci de ouvir.
Hoje, peco por isso:
dela não sei mais,
de mim, nem seja buliço!
Não sei onde mais esquecer
tanta saudade que me voa:
da outrora Alícia!