Ah!... Vida e o adeus.

Vida que eu tenho, ah!

Montes e culmes outros têm

pedância, alturas e venenos, ah!

Há nada. E entre um canto, e

amigos de bem, quando há?

-Quando vier a existir.

Até quando esperarei por consolo,

ou até mesmo me farei feliz?

Eu só entendendo perguntas,

mas querendo respostas,

embora haja alguém que não saiba, não escuta,

outros realmente travam as portas, enfim.

Mentiras no meio de estranhos e tamanhos profano.

Eu vejo cortes e cabelos, castanhos são as

cores dos olhos que defronto no espelhos.

Mas o resto eles não precisam ver:

resgate da fuga da sorte,

conselhos para se manter.

Precisam "ver" respeito à vida

que de um ventre descende,

decente parte e lá vem o partir

e o adeus da semente:

alegrias e mães - estão carentes.