Brenhas do Cafundó!
Tem um tantinho de mim
Morando no cafundó!
Onde o tempo espreguiça
No colo do amor sem fim!
Um tantinho então capaz...
De adoçar quando estou só!
Cura mágoas... Ternura viça!
Como quem sabe o que faz
Vem do cafundó... E atiça!
Manuseando referências!
Sem limites agencía...
Incendiando minha essência!
Numa fusão dos sentidos
Predomina a existência!
Este tanto... Nem tão perdido
Que processa as condolências
No cafundó... resistindo
Porque lá pressa não tem!
A lua lá é menina...
Contempla o querer bem...
Do vento soprando a quina
Como em busca de alguém
Que não perdeu o caminho
Nem dele a sede saciou
E volta... Pelo tantinho
Que no cafundó se embrenhou!
*****
01/02/2009