Índios do amor
Belas gaivotas no céu, que brilha azul,
Tudo tão lindo como o céu sorrindo,
Emaranhado de nuvens tipo algodão,
És a beleza que a imensidão...
Praias de amor e beleza sutil,
Onde correm as águas de amor,
És o encanto do canto esquecido,
Aonde o homem e seu “progresso” não chegou...
Falo das praias mais belas,
Onde a certeza de que ninguém chegou,
Somos beleza em terras indígenas,
Aonde os índios que chegam são o amor...
Quem dera os índios fossem sempre puros,
E o amor nascesse para viver,
É uma pena que essa é minha ilusão,
Pois esse sentimento nobre nasceu para morrer...
Quão lindo é o momento do piscar dos olhos,
Onde é evidente o desabrochar da flor,
No coração tolo e fraco dos mortais,
Que não compreendem o mais puro amor...
Sentimento que alimenta e mata de fome,
O simples mortal que nunca evoluiu,
Pois a cultura de índio que sempre assombra,
É a mais pura e sensata que existiu...
Onde mora o erro do acerto,
O acerto de errar no coração do índio,
Nos indica a falha desse grande sentir,
Sentimento que atropelo os sentidos.