Índios do amor

Belas gaivotas no céu, que brilha azul,

Tudo tão lindo como o céu sorrindo,

Emaranhado de nuvens tipo algodão,

És a beleza que a imensidão...

Praias de amor e beleza sutil,

Onde correm as águas de amor,

És o encanto do canto esquecido,

Aonde o homem e seu “progresso” não chegou...

Falo das praias mais belas,

Onde a certeza de que ninguém chegou,

Somos beleza em terras indígenas,

Aonde os índios que chegam são o amor...

Quem dera os índios fossem sempre puros,

E o amor nascesse para viver,

É uma pena que essa é minha ilusão,

Pois esse sentimento nobre nasceu para morrer...

Quão lindo é o momento do piscar dos olhos,

Onde é evidente o desabrochar da flor,

No coração tolo e fraco dos mortais,

Que não compreendem o mais puro amor...

Sentimento que alimenta e mata de fome,

O simples mortal que nunca evoluiu,

Pois a cultura de índio que sempre assombra,

É a mais pura e sensata que existiu...

Onde mora o erro do acerto,

O acerto de errar no coração do índio,

Nos indica a falha desse grande sentir,

Sentimento que atropelo os sentidos.

Carlos Falcão
Enviado por Carlos Falcão em 02/02/2009
Código do texto: T1418253
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.