O ADEUS INVISÍVEL
“O fim está próximo
sinto que o tempo se dilacera
e o presságio me apavora.
As nuvens carregadas alimentam o meu destino
na tentativa de compreender o meu sofrimento.
Mente ensandecida
corpo inócuo
a combinação é o que contrasta o meu sentimento.
Perdido, sem rumo
entregue aos malefícios do inferno
enxergando a morte de perto
e como ela será?
Traiçoeira, leve
Horripilante, “sossegante”.
Prever eu não posso, mas tenho uma dúvida:
Se será com o corte da navalha...
na garganta
ou com um sonífero
para nunca mais acordar...
deitado na cama”