Prisioneiro


Sinto-me encarcerado
na solidão do meu ser
por nuvens cobertas de sons
na amplidão do Universo

É a razão de uma grandiosidade
pelo infinito da minha alma
que transpõe barreiras
no suavizar de um violino

É a sonoridade de um Beethoven
na alegoria da nona sinfonia
são os cânticos celestiais
que transpõem o meu ouvido

São bocejos alegres da orquestra
através do meu jardim
onde me encontro perdido
no soar das pétalas de uma rosa.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 06/02/2009
Reeditado em 30/11/2009
Código do texto: T1424258