Desavença (Tautograma)



Detesto descuido desleal...
Deixo de defender direitos...
Desço degraus da decência
Declaro dignidade demolida.

Desprovida de delicadeza
Deito desvario derradeiro.
-Deixou de desdenhar-me
Dizendo “Dona Dondoca,
Dona Dondoca?”

Dirigiu desamparado,
Desapareceu... Debaixo de água.

Descobri-me desesperada,
Demora delirante!...
Desafios diariamente
Domesticam-nos.

“Dona Dondoca” disse:
-Divertiu-se, danado?
Depois deplorará;
Deverá desculpas...

Dizer disparates
Daqui, dali... Dói demais!
(Detesto desordem,
Desatenção! Destrato!()

Deus! Desavença dói demais!

Depois disso... Desejo...
Doces debates duráveis
Duas dúzias de delícias...
Desvelos!...Descarte da dor!
Desavença dói demais!


Marlene Vieira Aragão.



MVA
Enviado por MVA em 06/02/2009
Reeditado em 07/02/2009
Código do texto: T1425129
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