Sofisticado
E viu em meus escritos,
Metáforas cheias de graça.
Eram ratos, lagartos e urubus.
Viu na valsa que se arrastava,
O auge e a plenitude da inventividade.
Era cópia , arremedo e impotência.
Viu nos quadros da sala vermelha,
Força, movimento e ritmo.
Eram manchas, desequilíbrio, engodo.
E que olho é esse?
Que ouvido é esse?