FACES DO AMOR

Decifrar o amor em faces tantas

A própria metáfora serias pueril

Se és profundo e singular

Viveremos então a profetizar?

Ambíguas sutilezas inspiram muitas vezes,

A arte de se fazer imitar, em demasia.

A vontade de senti-lo se estais tão perto,

Tornando medos às verdades em descoberto

- se perguntares a mim mesma, os porquês,

da realidade que apresenta-se, há concordância

Embaralha os pensamentos em dissonância,

Veríamos o poder do sinônimo sofrer?

Associações, termos , palavras são tantas...

Chega a desacreditar os sentidos

Calunia o consciente, quando se pensa

Que se tem o amor em abundância.

Ser múltiplo, tal à palavra em ascensão,

Traz o mistério do inquietante desejo,

Se aprendes a julga-lo em verbo presente

Saberias que no futuro não o terias feito.

Ligado a chave de amargurar em sofrimento

E, mesmo assim querer senti-lo?

No sentido à-toa, súplica esperança.

De anti ver os teus sonhos transformarem-se em riso.

Mais ...

Quando adentrar o teu corpo, sem espaço

Enobrece por reluzir o azul transparente,

Substitui a melancolia, demasiado atrevimento

Deixai que o amor transborde eloqüente

Tomar posse desse coração transparente.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 19/11/2004
Código do texto: T143
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