Desequilíbrio

Menos influente e mais decadente: meio estridente.

Andando sobre notas graves que soam inconsistentes pelas janelas sentimentais.

Rápido, vigente e quilométrico: jaz e faz o que traz.

Atrás de más, aliás, se faz o que mais se desfaz no cais a mais nas beiras rurais.

O raciocínio não sobrepõe o medo.

O medo não raciocina sobras, cobras, fossas, nossas e espalhafatosas.

Engano: como seria, ele, ledo?

A inconsistência chama a chama que inflama a brama em cada grama libriana.

Libra pendente para o flanco do rei,

No retiro corporal de quem voa acima de si mesmo na utopia de melhorar,

Candidatando-se a ser a morte,

Contando com a sorte de acabar se tornando forte, enquanto alguém lhe corte.

Bruscos musgos cravados: sujo e desafiado.

Imundo, oriundo de um mundo, profundo, no rejunto do conjunto adjunto.

No limite por ócio: deslizar o hoje para amanhã.

Era a era que viera quando pudera, mas, se libera, ela, a fera, reverbera.

(2006)

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Rafael S P Valle
Enviado por Rafael S P Valle em 10/02/2009
Código do texto: T1431862
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