O MISTÉRIO DA SEXTA-FEIRA TREZE

É sexta-feira treze,

bate doze horas.

Vem à minha mente a sombra

dos pavores passados.

É lua cheia,

o latido se rransforma em arrepiantes

presságios.

Cai o silêncio ao meu redor

oho os lados, só vejo indiferença,

o frio arrepia o medo.

Corro, mas os esconderijos

revelam o susto oculto com a luz,

que agora é ausente.

Quero o dia, embora não seja sincero,

quero-o!

A noite é vaga, é reveladora:

penso em quem me aflinge?

Isso me incomoda.

Quero a aparência das coisas, das pessoas...

A noite sucumbe as diferenças que me confortam.

A noite morre, vem a luz

o dia me faz esquecer o que sou, porque não sou!

É sábado!

junior trezeano
Enviado por junior trezeano em 13/02/2009
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