Caos
 
De repente um clarão
Uma grande explosão
Cogumelo em emersão
Vejo enorme multidão
Muitos caem pelo chão
Os seus olhos dizem não
A criança estende a mão
Ela chora de montão
Uma imensa confusão
 
Lá no céu o avião
Ruma a frente um batalhão
São soldados pelo chão
Derribando o paredão
Sinto grande indecisão
Corro ou fico paradão?
Eu não tenho reação
Deito a mão no coração
Tanto sangue pela mão
Não vacilo, é ilusão!
É real, peço perdão!
 
Deus do céu essa nação
Pede agora a salvação
Qual é a situação?
Vejo a interrogação
Que gerou a aversão;
Tiroteio e agressão
Que afligem o coração.
Quem será esse chefão?
Que hoje mata essa nação
Que apenas pede pão
 
Hoje tem a multidão
Amanhã a solidão
Logo a escuridão
Muitas vidas vão ao chão
Consequência da explosão
Violência diga não?
E a paz, cadê então?
Qual será a solução?
Para o fim da confusão...
Emerson Mattos
Enviado por Emerson Mattos em 14/02/2009
Reeditado em 27/01/2012
Código do texto: T1438915
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