Poema do Universo

rompe o embrião das estrelas

voa em plumas nas nuvens

decifra claves, notas , acordes

foge das entranhas das almas

brota nas entrelinhas do universo

preenche cada espaço vazio

ligando elos, luzes e linhas

com asas livres, soltas

faz-se o poema

como uma sinfonia

que o maestro poeta

comanda a sintonia

a suavidade da orquestra

solta brilhos e lampejos

no meio do nada

nega o vácuo

assume ser poesia

e deixa-se jorrar

em acordes na amplidão...

15/02/2009

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 15/02/2009
Reeditado em 15/02/2009
Código do texto: T1440117