Chama da vida

Despertas nas noites ébrias

com um tom quase triste,

porém, no fundo dos olhos teus,

movem-se andorinhas jubilosas

fazendo sonatas à existência.

E nas insípidas manhãs cinzentas

tranformas pedras em melodias

subjugas os grilos da madrugada

e voas pela infínda luz do amor.

Esse amor que te expande

como o frescor das azaléias

Coração em versos livres

sem correntes de egoísmos,

vaidades e narcisismos...

E no espelho dos horizontes

tuas mãos se abrem em oferta,

semeiam pérolas de afeto

Para fruir a dádiva da vida.

Paola Caumo
Enviado por Paola Caumo em 23/04/2006
Código do texto: T144171