ACORRENTADA

Quero dizer que não quero

Mas o cotidiano afirma que minto

Pois tudo o que em meu peito sinto

E o imenso amor de ti, que venero

Sou escrava, cativa dos teus desmandos

Não dona de mim, pouco sei de meus atos

Vivo percorro mundos, atropelo-me em desacatos

Ensurdecida, apaixonada...atendo teus comandos

Nada sei, ou se sei esqueço

Padeço de falta de vergonha na cara

Vai resolve...fica ou desce...Toma uma atitude

Assim não posso ficar!

O final da história...queres que eu mude?

Denise