QUANDO A MORTE CHEGA

Quando a Morte Chega ("Eu Liríco")

Esta morte que atormenta meu dia

Terminando estas linhas de alegria

Nesta sombra, debaixo desta roseira

Imaginado como será , a esperar na beira

O fim, a estreita passagem de ida

Minhas mãos tremem... Maldita

Tem o medo do vale... da verdade

O verso não tem mais tom de felicidade

Ùltimos segundos, não tem ética nem pudor

Não há mais tempo pra falar de amor

É a partida do versejar da vida...

Meu mundo no escuro são as trevas, o anúncio

Fim ao inicio do relicário da poesia do universo

Quando a morte chega, serei a verve, serei poesia, serei verso.

Beijos

Cláudinha Duarte

Bhte 06/02/09