DE MALA E CUIA

Encilho meu pingo

Cavalgo nas pradarias do imaginário

Campeio por palavras de sonhos

Juntando as letras e sinais

Tentando montar um poema

Que fale de lances,

De gentes, de amores e cores.

De mala e cuia,

Rompo-me com destino

Às pradarias do céu,

Na mala de garupa, vão aninhados,

Os meus mais puros sentimentos,

As minhas emoções...

Minhas boas intenções...

A vida é peleia

Endurece o gaudério,

Que apesar de ser sério

Á alma enternece

Ao ler um poema

Que fale de amor

Da prenda querida...

Das lidas campeiras...

Dos fatos da vida...

De mala e cuia,

Viajo ao país da Gramática

A encontrar a temática

Que me permita escrever

Palavras para enaltecer

Esta gente aguerrida

Da minha terra, querida.

De mala e cuia,

Queria dar-me ao luxo

De homenagear todo gaúcho

Deste mundo, em qualquer lado...

Que guarda em seu peito

Muita saudade deste pago!