EU TENTO ENTENDER...

Eu tento entender ...

Essa expressão inquieta

traduzindo a angústia do peito

refletidos nos vincos na testa.

Eu tento entender ...

A tristeza tamanha

te dilacerando as estranhas

expondo as feridas que a vida te deu.

Eu tento entender ...

De que valeu tanto ouro,

e tanto juntar tesouros.

Porque o amor não te acolheu ?

Eu tento entender . . .

A fragilidade da alma

a insensatez do destino

que o faz tornar um menino

imerso em medo e solidão.

Eu tento entender . . .

De que valeram tanto ouro ou prata

a vida de magnata que o destino de teu,

se estás perdido no pranto,

na solidão do vazio.

Eu tento entender . . .

Porque entre tantas estradas

a rosa do amor te sorriu,

te abraçou, te envolveu,

mas teus olhos obcecados não viram?

Eu tento entender ...

Porque não tinhas os olhos abertos,

o coração liberto ...

Hoje, não viverias tão só.

Eu tento entender, mas não consigo.

enviado para Ciranda de Tullipa Vermelha - Jardim de Versos e Sentimentos

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 28/02/2009
Código do texto: T1462635
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