Assim Esqueço
São tuas cores e nomes
que rabiscam meus altos muros.
Fecho os olhos ao que não aceito,
meus conceitos são obscuros.
Tanto faço da conveniência
quanto faz da convivência quem te recebe.
Nada come, nada bebe.
Tem os restos do que não te cabe.
E é aquele quem menos sabe
o que menos em tuas garras irá sofrer.
Apago tuas cores, preciso viver,
acontecer de novo o que não fiz sozinho.
Teus nomes, eu não mereço.
Mantenha-te distante de mim.
Assim esqueço.