O VÔO DAS BORBOLETAS AZUIS
No recanto solitário onde pairam as borboletas azuis
Fenecem as mágoas nuas,
Cintilam as águas puras,
Irradiam paixões púrpuras.
No raro beijo suculento junto aos brejos e às cascatas
Sibilam razões adormecidas nulas,
Adornam laços e abraços jubilares,
Até então atrofiados no desencanto tosco.
E leve é o vôo das borboletas azuis,
Suave seus abraços junto aos ventos,
Que aos poucos cintilam, irradiam, fazem juz
À catarse dos beijos molhados suculentos,
Movimentos dos momentos que seduz
A mais bela luz das luas de encanto.