Te quero...

Onde quer que estejas agora,

Feche os olhos, sinta meu cheiro... meu cio!

Tenho a alma em chamas,

Por meus sonhos esparramados,

E o corpo excitado, por ler versos decantados....

És a prova do meu pecado.

Te ler, e te querer sempre mais... não importanto o tempo, a distância,

Sou escrava de tua pena, dominada por tua lembrança,

Teu sorriso tão lindo!

Mais... sem remosos, sem dramas.

Aceito o veredito do meu corpo,

Que geme e te implora,

Vêem, me devora!

O silêncio em resposta ao apelo...

Vejo retratado num quadro,

Pitado com desejo e ardor,

Nossa história de amor!

Suor, lágrimas, palavras, insanas...

Versos soltos no ar... e esse desejo que não me deixa dormir,

Sem antes fazer amor comigo,

Pensando em ti.

Sangra meu peito,

E a espada empunhada,

Esta distância malvada,

Bendita... recobro o juízo.

E em imagens, me transporto ao paraíso... de teus braços.

Usando teus beijos e juras de amor,

Pelo teus versos descritos!

Onde quer que estejas no momento,

Pare um pouco, escute o vento.

Ele é meu mensageiro, cupido audaz,

Que com as asas da imaginação, você me traz.

Onde quer que estejas,

Ouve meu apelo,

Meu corpo anseia por tuas mãos...

Atrevidas, criativas... mãos de poeta,

Que em versos dita a profecia do meu corpo,

Morrer por teus arrobos,

Sorver teus versos soltos.

Minha boca aflita, deseja tua língua,

Na mistura de nossas salivas... nossas rimas.

Palavras regadas com sêmem e sedução,

Fazem meu corpo sentir tuas mãos...

E recorro a nudez,

Pois a pele queima, a roupa já não tem vez,

Quando estou tomada pela emoção,

Fala mais alto o tesão.

Resignada,

Absorvo as imagens de corpos suados enlaçados,

Numa luta insana, num quarto, numa cama...

Minha cama...vazia, sem você tão fria.

Não me resta nada a fazer,

Além de me fazer amor,

Pensando em você!

Observadora
Enviado por Observadora em 29/04/2006
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