Imperecível
Veias que pulsam em versos
Ainda que a humanidade visite
Sou ainda pó, entre restos
Na perfeição que ainda persiste
Couraça e lagos de sangue
Minhas lastimas tornaram pedra
Lamaçal da certeza frange
Minhas lágrimas em doce terra
Nunca lamurias são em vão
Mais elas não existem, vivem
Conhecimento que estão
Perdidos na sorte do resistem
Sou a perfeição na imortalidade
Em resistência fragmentada
Sou humana e infiel da cidade
Que em versos sou/serei julgada