Imperecível

Veias que pulsam em versos

Ainda que a humanidade visite

Sou ainda pó, entre restos

Na perfeição que ainda persiste

Couraça e lagos de sangue

Minhas lastimas tornaram pedra

Lamaçal da certeza frange

Minhas lágrimas em doce terra

Nunca lamurias são em vão

Mais elas não existem, vivem

Conhecimento que estão

Perdidos na sorte do resistem

Sou a perfeição na imortalidade

Em resistência fragmentada

Sou humana e infiel da cidade

Que em versos sou/serei julgada

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 10/03/2009
Código do texto: T1479853
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