estrada

E por falar em amar

falo em caminho dos homens

não o caminho dos machos

o caminho mesmo do homem

e todas as suas crenças e ciências

céus!

Quanto prazer em atravessá-lo

Daí, encontrar o caminho das femeas

Fêmeas humanas, digo

Gosto muito do caminho sem rumo das mulheres

Até quando elas andam soberbas

de cá prá lá...

de lá prá cá...

Meio, muito, perdidas

Elas perderam a conexão

E perambulam

cansadas

pelo caminho sem rumo

dos Homens

e dos machos

humanos, eu digo

De femea que sou

Perdida

que também estou

circulo

Um pouco menos infeliz

Talvez

E talvez explique minha quase compulsão

em atar amizades

indiferentes ao tempo

e às distâncias...

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 11/03/2009
Reeditado em 07/11/2010
Código do texto: T1481772