ENTREGO AO MAR Marco com o meu corpo a areia quente Deixo o sol bronzear os meus sonhos Entrego ao mar a suavidade do meu vôo... Como anjo descoberto Desbravo a enchente Que encharca minha mente Mergulho na profundeza Dos meus pensamentos Do que falam... nada sei Sinto apenas o palpitar do desejo De ser e ter o que há muito possuo Mas não ouso ser e nem tão pouco uso... Estremeço quando o mar Me devolve a liberdade Que a minha alma precisa E o meu coração teme... Permaneço nas águas Que afogam os anseios Deixo para as ondas os devaneios... Sandra Lúcia Ceccon Perazzo 03/03/2009 |