O vigor da realidade

Meus olhos curiosos espiam suas considerações

Adentram o vão da perplexidade

Zanzando por entre o silêncio de seu sentir

Assolam-me diferentes sensações

Irreverentes, em sua temporalidade

Na frágil liberdade de existir

Confunde-me por vezes, idéias agitadas

Revestidas com o toque da desilusão

Que se enroscam na alegria, fiel companheira

Atraem-me, talvez, por serem condensadas

Impedidas de seguirem outra direção

Do seu juízo de valor, são prisioneiras!

A claridade da manhã chega de mansinho

Trazendo a energia sem formatação

Explosão de intenso vigor

E a felicidade, toma-se aos pouquinhos

Brincando de alcançar seu coração

No sonho que ilude o seu amor.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 12/03/2009
Código do texto: T1482922