Traços mal traçados
Eu me sentei no vazio da mente
Procurando abrigo.
O medo da solidão batendo em minha porta
E eu sempre escondida, fugia!
Contando as horas do terror
Das noites claras.
Roia as unhas, vomitava o desespero.
Aquela dor que antes havia sumido
Vem mais forte, em nome de Separação!
É tudo maiúsculo, grande, infinito...
Dolorido, feito a vida!
Mas que vida é essa que corta,
Dilacera a alma?
Pra partida não dou apenas adeus.
Antecipo lágrimas, soluços,
Lembranças fingidas.
Caminharei de sorriso torto e aguado,
De olhos maculados,
Corpo torturado,
Na estrada de mágoas que tracei.