Dói-se
Dói-se de silêncio, dói-se da solidão sôfrega das estrelas.
Dói-se da terra áspera das palavras. Dói-se do fim constante e perpétuo.
Cada nome procura o verbo. Cada verso procura a espalda da existência.
Podem agora os livros abrirem-se, e o poeta cair noutra nascente