Dói-se

Dói-se de silêncio, dói-se da solidão sôfrega das estrelas.

Dói-se da terra áspera das palavras. Dói-se do fim constante e perpétuo.

Cada nome procura o verbo. Cada verso procura a espalda da existência.

Podem agora os livros abrirem-se, e o poeta cair noutra nascente

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 03/05/2006
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