Gigante adormecido
Que se faça do gigante, medo e distração,
para o consolo da alma...
...para satisfazer o coração
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Todo acordar meu
por um certo perfume de preguiça
faz pensar que morreu
o gigante que em mim se espreguiça
O fazedor de ruinas
que tem medo do vento
Cujas mão poderiam
muito mais do que deveras tento
Vai saber se não esconde
Nesse comboio de corda
A certeza da morte e
histórias do vento a solta
Quando se faz dono da sorte
e deixa o acaso mudo
Segue docilizando os campos
e enfeitando o calor surdo
Vou eu fingindo então o peso
desse que a pulsação atenua
disfarçando no sorriso tenso
que hoje acordei com saudade tua