ENTRE A GUERRA E A FOME

ENTRE A GUERRA E A FOME

MOR

No mundo tudo perece

Que seria capaz.

Sem encontrar uma prece

De encontrar a paz.

Esta paz da harmonia

A saciar logo a fome.

Que faz falta todo dia

Que já mata logo o homem.

A guerra dizimadora

Sem produzir alimento.

A grande arrasadora

E garantir o sustento.

Da velha África a temer

Aquele povo faminto.

Sem ter o que comer

Uma dor que logo sinto.

Um povo morrer lentamente

Ricos guardando riquezas.

Diante de um mundo indecente

Pobre sem nada na mesa.

Entre a guerra e a fome

Quem domina a estatística.

Desta fera que é o homem

A miséria se mistifica.

São José/SC, 23 de março de 2009.

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Asor
Enviado por Asor em 23/03/2009
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