QUANDO OLHO PARA MIM... (*)
Às vezes não noto
Nem o conselho do espelho,
Procuro sentir cada ato
E não pensar aquela coisa de velho.
Minhas sensações vêm cedo,
Mas o que penso nem sempre se vê
Na ponta do meu dedo,
A não ser quando escrevo para você,
Que existo e preciso contar.
Às vezes reparo o que nem sei,
E me enrolo no mistério da arte,
Mas se pensei o que pensei,
Demorei fazendo minha parte.
Esteja certo: ateu não sou...
O mundo, nem a vida terão fim,
Nem um fim será aonde vou,
Vou porque até aqui já vim.
Walterbrios 22/3/2009
(*) Inspirado no poema de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
"Quando olho para mim não me percebo..."
Às vezes não noto
Nem o conselho do espelho,
Procuro sentir cada ato
E não pensar aquela coisa de velho.
Minhas sensações vêm cedo,
Mas o que penso nem sempre se vê
Na ponta do meu dedo,
A não ser quando escrevo para você,
Que existo e preciso contar.
Às vezes reparo o que nem sei,
E me enrolo no mistério da arte,
Mas se pensei o que pensei,
Demorei fazendo minha parte.
Esteja certo: ateu não sou...
O mundo, nem a vida terão fim,
Nem um fim será aonde vou,
Vou porque até aqui já vim.
Walterbrios 22/3/2009
(*) Inspirado no poema de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
"Quando olho para mim não me percebo..."