Ausência
Sei que não é o fim
Nem similar ao começo
É o meio de mim
A parte que às vezes esqueço
Depende de mim a parte bruta
Que se esconde no interior da gruta
Se tornar o mais belo diamante
Ser belo por todo instante
Um ode à parte que odeio,
Ou melhor, que desprezo
A parte que sem avisar veio
E que para não esquece-la rezo
Falta o que em mim, então?
Uma bela vida, uma rosa?
Não a rosa, mas o botão
Que é da planta a parte imperiosa.
O que existia em mim esvaiu
Tu que me sentias partiu
Daí, ninguém mais veio
Ainda falta em mim, o meu meio