QUANTAS...
QUANTAS
...Corrompidas, prostituídas sem poder de decisão, vendidas a qualquer preço por um pedaço de pão...
Quantas lágrimas choradas depois de estupradas e violentadas, sem poder dizer que não.
Quantas, noites não dormidas revendo premonições, repetindo histórias vividas por avós mães e irmãs.Prostitutas de maridos, elas não cobrão não.
Quantas...Deixa-se promiscuir por medo de morta ser, deixando que lhe usem o corpo, que lhe violentem o ser, por medo de não ter como comer...
Prostitutas de seus maridos, não vivemos mais nas cavernas, conquistamos liberdade e o direito de ir e vir. Gritem por seus valores, não se deixem corromper.
Prostitutas em seus lares, que de bordel nada tem. Faltam-lhes o glamour da noite, espera o que não vem.Maridos alcoolizados fruto do desequilibro da sociedade que tem.
Quantas...Em suas mansões a mesma sorte tem, se prostituem. Cheiros de malte importados.Abutres e desalmados não diferem o berço que vem.
Quantas...Esclarecimento tem, não mudam as regras do jogo, se deixam seviciar, promiscuir e mal tratar.Por medo do que vão dizer a sociedade do lar.O que dizer ao pároco, se o divórcio chegar.
Quantas...
Deixarei esse espaço para vocês continuarem gritem mulheres neste poema que faço.
4/02/2005.
Deth haak