O universo dos contrários...

O universo dos contrários

Por muitas vezes, nos toma sem acaso

Batendo na impossibilidade, no improvável

Comendo as poucas energias,

Ganha com todos os sacrifícios

Ninguém alivia, e a tensão bate cada dia, cada momento,

Como um tormento lascinante

Roendo nervos abalados e traumatizados

Ninguém alivia, porque temos que contemporizar

O bom da história, partiu dessa para melhor,

E ficou todo calejado, mesmo na lembrança,

Com risco de virar piada de mau-gosto,

Com gosto de poucos, em levar vantagem

Onde está, mínima composta,

Trafega nas mentes pobres de espírito

Diluídas na inconstância de muitas mentiras,

Da palavra mal dada, puro engodo

Talvez, o amanhã seja diferente, talvez

Talvez, nada seja tão certo

Com um mais um, vezes trinta, igual a sessenta.

Maldita seja essa lei de levar vantagem, maldita seja.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 06/05/2005
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