O presente não existe
O relógio bate ritmado,tic-tac,tic-tac...
e o pêndulo,na simetria inútil de marcar o tempo,
não percebe que seu movimento, já no presente é passado
tempo inexorável,
tempo ido,
tempo sido,
tempo alado e idílico que resgato em minha memória vã
e agarro com sofreguidão todos esses laços,
e passo pensando no presente como no passado, que dias melhores virão.